RESENHA: O HOMEM QUE VENCEU AUSCHWITZ

“Não me alistei para lutar pelo rei ou pela pátria, embora fosse bastante patriota. Não, eu me alistei pelo simples prazer de fazê-lo, pela aventura. Não tinha a menor ideia do inferno que iria encontrar.” E é assim que se inicia a nossa obra de hoje, O Homem que venceu Auschwitz”, dos autores Denis Avey e Rob Broomby, publicado pela Editora Nova Fronteira, e com 263 páginas de muita história.

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Sinopse: Em 1944, o soldado britânico Denis Avey trabalhava num campo de prisioneiros de guerra próximo a Auschwitz III. Lá, viu a crueldade com que os prisioneiros eram tratados. Indignado com o que via e ouvia, Avey elabora um plano para se infi ltrar no campo de concentração. Em duas ocasiões, trocou de lugar com um prisioneiro judeu, Hans. Para isso, raspou a cabeça e tentou reproduzir nos mínimos detalhes a expressão de fraqueza, o jeito de andar e o sotaque dos cativos. Neste livro, Denis Avey conta como conseguiu vencer Auschwitz e os impactos desse feito em sua vida.

Avey era jovem, e quando se alistou para a guerra, não imaginou tudo que iria ver e passa, porém estava sedento por aventura. Antes de chegar ao que se refere ao título do livro, o autor relata sua passagem pelo deserto, e tantos outros lugares em que combateu durante a guerra, uma aula de história vinda direto dos campos de batalhas. Quando se tornou prisioneiro da Segunda Guerra Mundial, e começou a trabalhar próximo a Auschwitz, ele começou a observar os judeus, e sentiu vontade de trocar com um deles, se infiltrar dentro do campo de concentração, e saber exatamente o que se passava por lá, bolou estratégias, criou contatos, e conseguiu por duas vezes fazer essa troca, e presenciou as cenas mais avassaladoras de sua vida, presenciou a fome, a violência, o cheiro da morte e ela em si.

Mais que isso somente o a narração de Denis Avey, pela escrita de Rob poderá te contar, o que se lê nas páginas desse livro é inexplicável, mas te faz sentir toda a tristeza que todas essas pessoas passaram enquanto se lê o livro. Eu sou apaixonada por histórias do Holocausto, e quem me acompanha aqui sabe disso, mas esse livro superou todas as expectativas, achei Denis um tanto louco no início, mas depois entendi todo o propósito dele. Vale super a pena a leitura.

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